quinta-feira, 22 de maio de 2008

Quem sou eu?

Quem eu sou?

Não congratularei, nem severamente limitarei...
Sou isso, sou aquilo, sou de infinitas maneiras algo que minhas palavras ainda não alcançaram.

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segunda-feira, 19 de maio de 2008

Apocalipse!


O mundo lá fora não perdoa a ninguém. A cada dia catástrofes espelham o que o Homem recusou-se a enxergar por toda a eternidade, relatam o mundo que todos preferiram não se preocupar, e pior, mostram a inutilidade do arrependimento que pôde inúmeras vezes ser evitado. Não há espaços para arrependimentos, não existe possibilidade de reverter cada beldade da natureza que foi menosprezada... O Homem terá de aceitar que máquinas, tecnologia, grandes cérebros mecânicos não reverterão conseqüências de suas mentes prepotentes.

Embora pertença a todos, o poder esteve nas mãos de poucos, um equívoco não só dos poucos, mas de todos que assim consentiram sem nada fazer. O mundo anda cada dia mais doido, famílias perderam a essência de seus laços, autoridades esqueceram-se de que governam um povo e não seus próprios interesses, a justiça expandiu seu significado no dicionário tornando-se “relativa”, os educadores não têm mais esperança... O mundo não tem esperança, o mundo perdeu o seu rumo.

Jovens não cogitam a idéia de maternidade e paternidade, temem por seus próprios futuros e não querem colocar mais um “número” no mundo para sofrer. Pois nada mais somos além de números de tragédias, “x” mortos ou feridos, “x” vítimas, “x” voluntários que se solidarizaram com “x” problemas que o mundo expande.

As placas tectônicas não terão piedade, os ventos raramente soprarão como leves brisas primaveris, as geleiras continuarão a derreter, Ursos Polares ironicamente se afogarão, espécies que evoluíram durante bilhões de anos serão extintas em um mísero intervalo, cidades acompanhadas de todos os sonhos utópicos serão tomadas pelas águas, não haverá um meio de esfriar o planeta, e se vidas nunca foram poupadas, agora o nunca será ainda mais cruel.

E agora mentes brilhantes? Qual grande invenção nos salvará?

Qual máquina será capaz de controlar a fúria que vocês subestimaram o poder?

Quantos bilhões generosos vocês exibirão com soluções?

Será a tecnologia tão extraordinária a ponto de criar um novo planeta?

Ou os incontáveis dólares investidos em pesquisas espaciais serão para nos levar para marte? Seria uma boa explicação para tanta lambança diante às pessoas que realmente necessitam de atenção.

Se o fim do mundo existe, eu não vejo hora mais propícia para citá-lo!
As marcas do Homem na natureza serão eternas, e não há nada que ele possa fazer para reverter a ponto de conseguir um possível perdão.

Mas quem poderia prever que o próprio “Ser racional” faria isto com o próprio lar?

“Mas pedimos calma! Não há motivo para pânico!”

“Medidas já estão sendo tomadas.”

“Uma conferência reunirá estudiosos e governantes para implantarem uma possível salvação.”

“Nosso partido promete investir em soluções eficazes para a salvação do planeta.”

Frases como estas tornaram-se comuns, tão comuns, que inúmeros “números” sentaram-se em seus respectivos sofás para exalarem um “É, tem que mudar mesmo.” Enquanto vedados e hipnotizados sob as cores da TV não conseguem enxergar que nada irá mudar, que assim continuará, e o pior, que 'os números' nada farão ou querem fazer.

Não se sinta sozinho mundo, pois seus discípulos estão perdidos assim como estás.

domingo, 18 de maio de 2008

" Brilha onde estiver..."


Falta gente na foto por falta de espaço, não é a toa, a família é grande, mas também ta faltando uma pessoa muito especial, que certamente está em um lugar melhor, orando pela união que graças a Deus e a nossos esforços nunca nos faltou.

O coração ta apertado, chega a bater até mais fraco de saudade.

Vô, 10 anos sem você, e as vezes eu ainda penso que vou chegar para visitar a vovó e você vai ta lá, sentado no sofá com aquele sorriso que eu JAMAIS me esqueci, arrumando alguma coisa para a tarde passar. O pouco tempo que passei junto a ti me marcou, dono de um caráter exemplar, uma alegria no olhar apesar de tanto sofrimento, sempre arrumava um jeito para fazer a brincadeira dos netos, com suas histórias maravilhosas e sua voz que dispensava comentários.

Eu sinto saudade de todas as coisas boas que vivemos, e mais ainda das que não vivemos. O senhor foi como um pai e mãe e avó e tudo junto, é uma mistura dos mais intensos sentimentos, é parte de mim que se foi, mas parte que o senhor deixou para me dar forças e seguir em frente. O que me “consola” é que eu sei que o senhor está bem, aonde quer que o senhor esteja está bem... Aqui não dava mais avozinho, e por maior que seja a dor da saudade, ela nem se compara a dor de te ver aqui com todo aquele sofrimento, e perdão pelo atrevimento, mas por conta daquela maldita doença. Inúmeras vezes eu te sinto, eu lembro do senhor e o que mais me alegra, me vêm a memória somente os bons momentos, aqueles em que o senhor estava sempre sorrindo, feliz, e não em uma cama de hospital aguardando a piedade para partir.

Na minha formatura o que mais me doeu foi a valsa que não dançamos... O senhor gostava tanto de dançar =/ ... Quando o senhor se foi eu pensei que não teria forças para continuar, foi um ano difícil, o mundo ficou preto e branco, a vida não era mais tão viva. Mas eu sei daí de onde estás me mandou forças, e eu continuei, nós continuamos e avozinho o senhor pode ter certeza que eu vou fazer de tudo para te dar muito orgulho, esteja aonde estiver.

A falta, a saudade, enfim, são coisas inevitáveis... Mas hoje eu prometo me lembrar somente das coisas lindas que o senhor me mostrou, que me ensinou, vou olhar para essa mãe maravilhosa que por sorte também te teve como pai, vou olhar para as flores do jardim e me lembrar de todas as flores que já receberam teus cuidados, vou olhar uma ladeira e lembrar do “carrinho de rolemã” que o senhor me fez quase matando a vó do coração, vou olhar as moedas novas e me lembrar das velhas que o senhor logo tratava de transformar em um joguinho, vou olhar cada árvore e lembrar de tuas palavras para nos lembrar da importância que cada uma teria uma década depois, vou olhar minha família e vê-la assim como mais ou menos a foto da estante que relata... Feliz, unida, FAMÍLIA, assim como o senhor sempre sonhou, como sempre quis, e como sempre fez de tudo para que fosse.

“Brilha onde estiver” meu anjinho, brilha que a tua falta as boas lembranças acalentam.

Eu te amo infinitamente, incondicionalmente, é um amor que nada me tira, ninguém substitui...

Paz e Luz meu avô!

Agora e sempre.

sábado, 17 de maio de 2008

~~~ :) ~~~


Bote seus pés aonde quiser! O que realmente importa não é o local, e sim o rumo em que eles tomarão!
Aliás o que é rumo?
Alguém já tomou o tal do rumo certo?
Aonde ele leva?
Será que realmente importa? Não acomode... Ande! Não importa o local dos pés nem o rumo em que eles tomarão, o importante é que eles não parem... Não pare de andar! Ande! Não ande sem parar, pare, descanse! Não canse de andar, mas saiba a hora que os passos tornam-se cansados, então ande para outro lugar, outros lugares! Não importa o local, e nem o rumo, e nem as paradas... Porque delas virão os novos pontos de partida, e estes sim são os que realmente importam... Porque por pior que seja a chegada, sempre haverá um novo ponto de partida... Partidas boas, partidas ruins, partidas esféricas, partidas retas! Mas ande... Não deixe de andar... Crie pontos de partida, mas não faça deles um ponto final, na outra linha parágrafo letra maiúscula...
Crie vírgulas, ponto vírgula(s), reticências, não esqueça dos pés que te acompanham verdadeiramente, e nem pise nos que um dia te abandonaram ou não te acompanharam... Não importa o local, nem o rumo, nem as paradas, nem os pontos de partida...
O que realmente importa é andar!
Ande! Pra onde?
Não pergunte... Siga... Ande... Sempre... Sem ligar pra quando e nem por onde!

sexta-feira, 9 de maio de 2008

"Nem toda palavra é
Aquilo que o dicionário diz
Nem todo pedaço de pedra
Se parece com tijolo ou com pedra de giz

Avião parece passarinho
Que não sabe bater asa
Parassinho voando longe
Parece borboleta que fugiu de casa

Borboleta parece flor
Que o vento tirou pra dançar
Flor parece a gente
Pois somos semente do que ainda virá

A gente parece formiga
Lá de cima do avião
O céu parece um chão de areia
Parece descanso pra minha oração

A nuvem parece fumaça
Tem gente que acha que ela é algodão
Algodão às vezes é doce
Mas às vezes é doce não

Sonho parece verdade
Quando a gente esquece de acordar
E o dia parece metade
Quando a gente acorda e esquece de levantar
Ah! E o mundo é perfeito!
Hum... E o mundo é perfeito!
E o mundo é perfeito!

Eu não pareço meu pai
Nem pareço com meu irmão
Sei que toda mãe é santa
Mas a incerteza traz inspiração

Tem beijo que parece mordida
Tem mordida que parece carinho
Tem carinho que parece briga
Tem briga que aparece pra trazer sorriso

Tem sorriso que parece choro
Tem choro que é pura alegria
Tem dia que parece noite
E a tristeza parece poesia

Tem motivo pra viver denovo
Tem o novo que quer ter motivo
Tem aquele que parece feio
Mas o coração nos diz que é o mais bonito

Descobrir o verdadeiro sentido das coisas
É querer saber demais
Querer saber demais"


- Sonhos, Fernando Anitelli.


quarta-feira, 7 de maio de 2008

O sempre diversifica-se!


É que nem sempre eu sou feliz apesar de ter uma alma feliz! É que nem sempre eu ajo positivamente mesmo plantando a positividade, e nem sempre eu tenho conforto apesar de confortar a muitos...

E nem sempre eu escrevo assim, mesmo pensando assim...

Nem sempre estou preparada e muitas vezes nem encontro o preparo, mas eu busco, eu busco o que não me é preparado...

Nem sempre eu quero falar, mas eu falo, eu falo porque muitos são incapazes de entender um olhar privado de palavras...

E nem sempre quero rimar, enfeitar, ou encantar, muitas vezes o que quero é exprimir, é agir, desabafar...

Se eu cair deixe-me levantar pois nem sempre que peço abrigo o necessito, e nem sempre que penso que não dá eu encerro com um não deu...

Jamais neguei ajuda, mas muitas vezes esqueci de que dela eu precisava...

Jamais neguei um abraço e através de muitos consegui um pouquinho mais de paz...

Eu errei, sei que errei, de alguns erros me arrependo, mas em muitos me inspiro...

Eu sorri, e cada sorriso eu guardei, eu me lembro de cada um, eu agradeço por cada um...

Eu sofri, eu fiz sofrer; Eu aprendi e ainda tenho muito a aprender, só espero que não muito mais a sofrer...

Eu escrevi quando senti vontade, nunca subestimei uma palavra... Mas nem sempre consegui transferir o surreal para uma folha de papel, pra um teclado, pra uma mente não preparada...

Eu coloquei reticências... Mas não foi pra colorir, é que as reticências possibilitam-me continuar o melhor que certamente está por vir...

E eu repito, nem sempre que penso que não vai dar, eu encerro com um não deu...

domingo, 4 de maio de 2008

Permita-se!

Parando para pensar, é tolice buscar precauções em coisas que aconteceram para não errar nas que estão por acontecer...

Se isso tornar-se um vício sempre reviverei e jamais viverei.

sábado, 3 de maio de 2008

[...]


Um metrô ao contrário, um metrô andando para trás, uma vista diferente, mais um dia desigual!

Mudar pontos de vistas! Que me livrem os deuses de visões imutáveis, de olhares vazios, de mentes revestidas por dogmas!Que me livrem ainda de ideais ultrapassados, de opiniões envolvidas por certezas, de um fim de tarde melancólico, de um coração batendo por ser apenas mais um órgão!

Experimente sentar no banco contrário a viagem do metrô, enxergar os trilhos que ficam para trás enquanto tudo vai pra frente! Perceba e grave em sua mente as coisas que ficaram enquanto segues, abstraia o que não lhe é mais útil, e carregue para mudanças as milhares de coisas que podem e devem ser aperfeiçoadas!

Não tente mudar o passado, muito menos o futuro... O passado já faz tempo e o futuro o presente que faz! Porém olhe para o passado sempre que pensares em reviver algo! A vida é tão curta que cada retrospectiva deve ser arduamente analisada... Será que vale a pena repetir a vida se temos tanto a viver em contradição com o “Tão pouco tempo”?

Depois de uma árdua analise, e se coerente reviva, o importante é viver!

E quando passares pelos túneis, repare que a escuridão nos leva a luz! E que assim como no sub-solo nossas sub-idéias dependem de um trilho que leve a luz! Então ilumine seus conceitos e seus dias com aquilo que faz seu coração palpitar, seus mais intensos e positivos sentimentos transparecerem, sua alma feliz!

E quando chegares a luz, não perca o início de tudo, continue a olhar para trás e volte ao processo... Mas não confundas rotina com mesmices! Rotinas podem ser mudadas, mas mesmices, estas é bom que nem entendamos!

Perceba que o metrô está sempre cheio, assim como a vida... Mas que quantidade nem sempre acompanha qualidade... Então selecione as pessoas que te acrescentam, e as que não estude-as como mais uma matéria do colégio que mesmo que indesejada deve ser aprendida para algum fim, mesmo que este nunca chegue.

Experimente extinguir a idéia de que começo, meio e fim são fatos sucessivos...



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