segunda-feira, 7 de junho de 2010


“Tarde da noite, no silêncio ressonante que resta quando os clientes se foram, o terapeuta, bem no fundo de si mesmo, sente-se perseguido pelos resíduos dos paradoxos do dia. Ele busca desesperadamente respostas definidas. Não encontra nenhuma, pois esses são os paradoxos inerentes a psicoterapia. Eles existem, independente da orientação teórica do terapeuta. O cerne desses paradoxos é que, em um único ser humano, deve ser cuidadosamente integrada uma série de características humanas aparentemente conflitantes [...]”

E depois de ler esse texto, eu fiquei pensando, será que só os clientes deixam essas tantas indagações e somente nos terapeutas? Eu ainda não sou formada, não sou psicóloga e nem psicoterapeuta. Mas, imaginei inúmeras situações que pessoas que nem estudam psicologia devem, ou pelo menos deveriam passar no decorrer de suas vidas. Seria brilhante se todos os seres humanos tivessem curiosidade em conhecer verdadeiramente o ser humano, o ser humano como SER, pois quem sabe assim, a curiosidade de conhecer a si mesmo que está cada vez mais superficial e escassa pudesse florescer...

Seria extremamente utópico imaginar uma coisa aparentemente, e sei que só aparentemente tão simples?