domingo, 20 de novembro de 2011


Ultimamente tenho aprendido muito que não sei, que preciso muito aprender!
Algumas coisas eu posso correr atrás pra aprender, pegar um livro, ler e entender,
já outras...
Mesmo vivendo...
Estou chegando a conclusão de que vou ter de me conformar com certas coisas que eu não tenho como entender, e que inteligente eu vou ser se não tentar entender, e não se tentar...
As vezes a ignorância é a inteligência!
Quando "um livro" está com um cadeado, e não quer ser lido, ficar procurando a chave pode ser idiotice. Quando você procura desesperadamente a chave, tenta de tudo, e não acha, o jeito é esperar o tempo passar. Se no decorrer do caminho você tiver que achar a chave para abrir, você acha, se não, paciência.
O risco do 'livro', é de que um dia eu ache a chave e não queira mais lê-lo. É de se tornar anacrônico, e de simplesmente não me instigar mais.
Mas quem é que sabe, não é mesmo?
Quem é que sabe...

sexta-feira, 18 de novembro de 2011

Blablablabla...



E essa coisa de os outros compararem desgraças com o que você sente? De tentarem provar que por maior que seja a sua dor, certamente existe alguém muito pior na terra?
Eu sei que não é por maldade, muitos que falam te querem muito, muito bem. Mas Ah!
O que isso muda pra mim? O que isso muda no que estou sentindo agora?

O que estou passando e sentindo, só eu sei, ninguém mais nesse mundo vai saber se é igual ou pior. Ninguém! Por mais que eu fale, por mais que as pessoas vejam. Nenhum sofrimento nesse mundo é pequeno, nenhum sofrimento pode ser comparado, porque é inaceitável compararmos seres humanos e tudo o que se passa por debaixo da pele de cada um.

[...] Espero que essas reticências se transformem em ponto final/ capítulo seguinte em breve. Seja na mesma companhia, seja sozinha, seja como for, mas que seja finalmente em paz, EM PAZ!

quinta-feira, 13 de outubro de 2011

Só, e somente nós, sabemos o que pode nos fazer feliz...
Por mais absurda que a nossa felicidade possa parecer aos olhos dos outros!

terça-feira, 11 de outubro de 2011

Que não deveria se chamar amor...

O amor que eu te tenho é um afeto tão novo
Que não deveria se chamar amor
De tão irreconhecível, tão desconhecido
Que não deveria se chamar amor
Poderia se chamar nuvem
Pois muda de formato a cada instante
Poderia se chamar tempo
Porque parece um filme que nunca assisti antes
Poderia se chamar labirinto
Pois sinto que não conseguirei escapulir
Poderia se chamar aurora
Pois vejo um novo dia que está por vir
Poderia se chamar abismo
Pois é certo que ele não tem fim
Poderia se chamar horizonte
Que parece linha reta, mas sei que não é assim
Poderia se chamar primeiro beijo
Porque não lembro mais do meu passado
Poderia se chamar último adeus
Que meu antigo futuro foi abandonado
Poderia se chamar universo
Porque nunca o entenderei por inteiro
Poderia se chamar palavra louca
Que na verdade quer dizer aventureiro
Poderia se chamar silêncio
Porque minha dor é calada e meu desejo é mudo
E poderia simplesmente não se chamar
Para não significar nada e dar sentido a tudo

Paulinho Moska

sexta-feira, 30 de setembro de 2011

Me traduzindo por Cecília...


"Eu não tinha este rosto de hoje,
assim calmo, assim triste, assim magro,
nem estes olhos tão vazios, nem o lábio amargo.
Eu não tinha estas mãos sem força,
tão paradas e frias e mortas;
eu não tinha este coração que nem se mostra.
Eu não dei por esta mudança,
tão simples, tão certa, tão fácil:
Em que espelho ficou perdida a minha face?"

Cecília Meireles

terça-feira, 13 de setembro de 2011

Lidando com a fragilidade das pessoas, descobrimos nossas próprias fragilidades.
E é preciso muito trabalho, um árduo trabalho pra lidar com isso sem que transpasse para o seu dia a dia, pra sua vida, pras pessoas mais especiais que te cercam.
Não é fácil, mas eu sei que a responsabilidade é minha, só minha. Ninguém pode andar por trilhas que me pertencem sem que eu queira companhia.

quarta-feira, 31 de agosto de 2011


Tempo para ser tempo

Tic a necessidade apareceu
Tac a mente crítica se desenvolveu
Toc e então o ser humano criou
Tic-Tac-Toc o "tempo" nasceu

O que é ser tempo ?
O ser criou o tempo
Tempo pro ser, ser tempo
Quanto tempo tem o ser ,e quanto
Tempo tem o tempo ?

Tempo pro ser, ser o que não é
O tempo limita o ser que tu és !
O tempo se fez através da necessidade
Para o ser humano controlar sua liberdade

Tic todos sabem o que é liberdade
Tac mas ninguém sabe explicar
Toc todos querem alcançar
O que o tempo limita !

(Autor desconhecido)

quarta-feira, 13 de julho de 2011

Eu não gostaria de ler mentes

Pois quanto mais conheço o homem, mais me fascino e mais tenho medo!
É a criatura mais paradoxal de que se tem registro...
Mas se eu pudesse ler mentes?
Eu enlouqueceria tentando acompanhar suas frequências.

E hoje é isso. Madrugada. Invejando a lagarta por ter direito a um casulo.
É como se fosse um piano que dependendo do toque pode ser profundamente melancólico, mas possui tons que podem alcançar notas felizes, pode transpassar felicidade. Tentando desesperadamente resgatar as antigas tablaturas, aquelas que ecoavam independência, a doce ilusão de auto-suficiência... Não que as novas tablaturas sejam ruins, NÃO! Mas no momento, são insuficientes para confortar meu coração, no momento aparentam indiferença a meus dedos, como se cada toque ao piano me espetasse, como se cada tecla fugisse de meu musicar. O que dói mais não é o espetar, mas sim a fuga.
Mas o amor (ou seja lá o que esse sentimento seja) faz com que você fique observando o piano, esperando o momento de ele dar um tom para que você deslize por suas infinitas possibilidades de melodia, mesmo que no começo enfrente uma certa "desafinação" até que as músicas voltem ao 'normal'...
Por isso, precisamos treinar tanto, pois quanto mais se sabe sobre um instrumento, menos os erros são permitidos e um toque fora do tom, pode trazer o medo de que ele se feche e se torne intocável para sempre.

segunda-feira, 20 de junho de 2011

‎"Eu sei que eu questiono as coisas muito rapidamente
Mas eu nunca questionei se eu amei,
Eu sei que eu questiono as coisas muito rapidamente
Mas nunca me perguntei se eu amei...
Eu não sou uma habilidosa carregadora de água
mas eu aprendi a carregar amor
aprendi a carregar amor..."

Regina Spektor

quinta-feira, 17 de março de 2011

Cada dia um dia! Quando a gente dorme, o que ficou do dia dorme também, mas as vezes se esquece de acordar quando amanhece, e permanece adormecido em nossas lembranças do dia anterior, do que ficou pra trás, e quase nunca volta com a mesma intensidade...
O problema é aceitar! Eu escuto constantemente comentários do tipo "Preciso de novidades, coisas diferentes", mas será que é isso mesmo que na verdade as pessoas buscam? Será que elas param pra pensar no que terão de abrir mão com o novo? Será que na maioria das vezes cada escolha leva a uma renúncia e que feliz ou infelizmente a bagagem da vida não possui um peso ilimitado?
Há noites em que deito e me pego fazendo pedidos idênticos aos de anos atrás, há coisas que não mudam e que não precisam mudar, mas também existem outras que precisam sim mudar, e que mudarão, independente dos meus pedidos noturnos, matutinos ou vespertinos. E acho que por isso me peguei um pouco assustada depois de uma reflexão acerca disso, por MAIS que eu faça, invista naquilo que eu verdadeiramente acredito, quem me garante que meus desejos não dormirão num sono eterno e me abandonarão pela manhã? Balela essa coisa de "Faça por onde que terás", sendo a madrasta do conto de fada, NÃO, nem sempre terás! Lidamos com ambientes que nem sempre (ou quase nunca) temos pleno controle, lidamos com surpresas que aparecem pelo caminho sem que tenhamos planejado, e PRINCIPALMENTE, lidamos com pessoas o tempo inteiro, e estas, são as criaturas mais paradoxais de que se tem registro.
É provável que se nos apegássemos a isso estagnaríamos sem investir em nada, e isso, certamente seria pior... Mas afinal, se quase tudo tem fim, se quase tudo passa, por que essa vontade tão forte de eternizar momentos, pessoas e compromissos?
E quem é que explica tudo?
Eu é que não quero ser, eu quero viver, sentir, e me dedicar sim, porque a minha parte, o meu compromisso com a minha existência eu tentarei honrar sempre!