quarta-feira, 12 de março de 2014

Cá pensando com o mau uso das palavras...


"Tudo bem", use se estiver tudo bem, se não estiver, procure o dicionário mais próximo para um termo mais adequado, até porque, as coisas não mudam magicamente sem qualquer sinalização.
Nem sempre é possível mudar 'O' que não te faz bem, mas para esta impossibilidade, crie uma possibilidade: Mude 'DO 'que não te traz mais o bem.
Talvez não dê pra mudar TUDO, então vá aos poucos, mas vá! Existem rotas alternativas para a maior parte do que não faz bem, escolha pelo menos uma e, se nenhuma agradar, procure recursos para a criação de outras.
Escolha é outra palavra importante, ficar em cima do muro não é sinônimo de imparcialidade, é uma escolha como outra qualquer.

[...]

terça-feira, 18 de dezembro de 2012

Em um mundo onde tudo é espetáculo...

Que triste tudo isso que aconteceu nos Estados Unidos. Mais triste ainda ver a frequência que isso vem acontecendo por lá e ver que as pessoas estão mais preocupadas em entender o porquê do "psicopata" ter agido desta forma ao invés de olharem também pra todo o contexto de uma sociedade que está vivendo isso (tristemente não pela primeira vez). Agora vem o mais irritante: Saber que amanhã o Fantástico provavelmente vai fazer uma matéria perguntando se as famílias e sobreviventes estão tristes ou coisas absurdamente do tipo, contratando psicólogos/ psiquiatras para levantar hipóteses sobre "o que pode ou não ter levado o 'psicopata' a agir assim." Refiro-me ao fantástico como o bode expiatório de todos os veículos que produzirão coisas nessa linha. Será que isso nesse momento vai acalentar o coração das famílias que perderam seus membros? Será que isso vai acalentar o coração da família do "tal psicopata"? Histórias como essa me chocam e eu gostaria que existisse nesse momento uma palavra básica chamada RESPEITO. RESPEITO pela dor do ser Humano. Gostaria que a dor não fosse mais um número de audiência para uma rede ou um veículo, que essas pessoas pensassem que a dor que eles noticiam, cutucam e depois passam para a matéria seguinte, permanecerá durante muito tempo com essas famílias, diferente da velocidade de informações que se esvaem facilmente na televisão/ etc. Será que é extremamente utópico da minha parte desejar isso, algo tão básico quanto o respeito? Força para essas famílias continuarem, fica o meu respeito e sentimento por todos vocês!

domingo, 5 de fevereiro de 2012

Equipamentos que a madrugada traz...

Pessoas! Transitórias, mutáveis, em constante inconstância... O maior paradoxo existente na face da terra. E a minha maior paixão!
Pro mal ou pro bem, nunca existirá uma fórmula matemática capaz de prever com exatidão coisas relacionadas a um Ser [humano], e ser humano, combinemos que não é tarefa das mais fáceis, que dirá entendê-los. O mais incrível disso tudo, é a particularidade de cada ser, o que torna TODOS os seres 'especiais'.
Eu particularmente sou uma pessoa de fé. E a fé aqui vai além da religiosidade, religião, ou misticismo. A fé é em acreditar nas pessoas. Em acreditar que elas são responsáveis por si, que são capazes de mudar coisas que vistas cansadas podem dar por imutáveis.
Falando em vistas... Como é aquela estória do 'tudo depende do ponto de vista' mesmo? Essa não preciso citar, todos alguma vez na vida já ouviram falar, ou melhor, já sentiram e vivenciaram o atrito que esses diferentes ângulos podem causar.
Por que mesmo eu comecei a escrever esse texto?
Afinal de contas, olha quem está falando se não uma pessoa, se não um ser [humano]!
Embora não seja tão fácil, é mais fácil falar sobre o outro profundamente do que sobre si mesmo, porque a superficialidade é sempre mais confortável, não é necessário o equipamento de mergulho quando se está na superfície. Mas também, não é possível ver o que há de belo no fundo de si sem correr o risco de chegar lá embaixo e perder o 'oxigênio'.
É difícil pra caramba sentar e parar pra pensar o que se tem feito, no que se anda errando, quem anda machucando, quais erros está eternizando, quais coisas não quer mais, quais quer... No mundo de hoje, com tantas informações o tempo inteiro, a impressão que dá, é que pensar sobre isso é perda de tempo.
O que a gente não percebe é que o medo de perder tempo já é perder tempo, porque constantemente o medo paralisa, enquanto o relógio cronológico só anda pra frente, e se quebra ou para, logo logo tratam de concertá-lo, com ou sem a sua permissão, com ou sem ajuste ao seu tempo subjetivo.
As vezes é necessário sim, ter o trabalho de "preparar um equipamento", conferir sua funcionalidade, e lançar-se ao oceano de si mesmo. Passar pela escuridão em momentos em que nem a lanterna do equipamento parece iluminar, passar por predadores que oferecem risco, as vezes sentir que o oxigênio não vai ser suficiente e depois ver que foi, passar por cardumes e se identificar com alguns, deixar outros que embora sejam lindos, não te acrescentam... Porque corremos o risco de ficarmos no raso de nós mesmos, a beira de nós mesmos, sem nos conhecermos verdadeiramente, sem sabermos os nossos potenciais, nossas fraquezas e fortalezas.
Os mergulhos não deveriam ser esporádicos, mas sim constantes. Porque somos constantes inconstâncias, e precisamos a todo momento estar atentos ao que se passa por debaixo da superfície.
Essa divisão só foi ilustrativa, na realidade somos UM TODO. Que fique claro que não me refiro aos dois (superfície e profundidade) como o tal do consciente e o tal do inconsciente. Somos o que sabemos que somos e descrevemos e somos o que não sabemos que somos e ainda não descrevemos, somos um todo e não dicotômicos.
Por isso acho que a vida se torna muito mais interessante quando tentamos nos conhecer por inteiro. Superfície e profundidade.
Que é difícil, é! Mas como dito anteriormente, ser [humano] não é tarefa das mais fáceis... E embora não haja padrão, quase todos nós, no fundo ou na superfície, sabemos disso.

domingo, 20 de novembro de 2011


Ultimamente tenho aprendido muito que não sei, que preciso muito aprender!
Algumas coisas eu posso correr atrás pra aprender, pegar um livro, ler e entender,
já outras...
Mesmo vivendo...
Estou chegando a conclusão de que vou ter de me conformar com certas coisas que eu não tenho como entender, e que inteligente eu vou ser se não tentar entender, e não se tentar...
As vezes a ignorância é a inteligência!
Quando "um livro" está com um cadeado, e não quer ser lido, ficar procurando a chave pode ser idiotice. Quando você procura desesperadamente a chave, tenta de tudo, e não acha, o jeito é esperar o tempo passar. Se no decorrer do caminho você tiver que achar a chave para abrir, você acha, se não, paciência.
O risco do 'livro', é de que um dia eu ache a chave e não queira mais lê-lo. É de se tornar anacrônico, e de simplesmente não me instigar mais.
Mas quem é que sabe, não é mesmo?
Quem é que sabe...

sexta-feira, 18 de novembro de 2011

Blablablabla...



E essa coisa de os outros compararem desgraças com o que você sente? De tentarem provar que por maior que seja a sua dor, certamente existe alguém muito pior na terra?
Eu sei que não é por maldade, muitos que falam te querem muito, muito bem. Mas Ah!
O que isso muda pra mim? O que isso muda no que estou sentindo agora?

O que estou passando e sentindo, só eu sei, ninguém mais nesse mundo vai saber se é igual ou pior. Ninguém! Por mais que eu fale, por mais que as pessoas vejam. Nenhum sofrimento nesse mundo é pequeno, nenhum sofrimento pode ser comparado, porque é inaceitável compararmos seres humanos e tudo o que se passa por debaixo da pele de cada um.

[...] Espero que essas reticências se transformem em ponto final/ capítulo seguinte em breve. Seja na mesma companhia, seja sozinha, seja como for, mas que seja finalmente em paz, EM PAZ!

quinta-feira, 13 de outubro de 2011

Só, e somente nós, sabemos o que pode nos fazer feliz...
Por mais absurda que a nossa felicidade possa parecer aos olhos dos outros!

terça-feira, 11 de outubro de 2011

Que não deveria se chamar amor...

O amor que eu te tenho é um afeto tão novo
Que não deveria se chamar amor
De tão irreconhecível, tão desconhecido
Que não deveria se chamar amor
Poderia se chamar nuvem
Pois muda de formato a cada instante
Poderia se chamar tempo
Porque parece um filme que nunca assisti antes
Poderia se chamar labirinto
Pois sinto que não conseguirei escapulir
Poderia se chamar aurora
Pois vejo um novo dia que está por vir
Poderia se chamar abismo
Pois é certo que ele não tem fim
Poderia se chamar horizonte
Que parece linha reta, mas sei que não é assim
Poderia se chamar primeiro beijo
Porque não lembro mais do meu passado
Poderia se chamar último adeus
Que meu antigo futuro foi abandonado
Poderia se chamar universo
Porque nunca o entenderei por inteiro
Poderia se chamar palavra louca
Que na verdade quer dizer aventureiro
Poderia se chamar silêncio
Porque minha dor é calada e meu desejo é mudo
E poderia simplesmente não se chamar
Para não significar nada e dar sentido a tudo

Paulinho Moska