terça-feira, 20 de julho de 2010

"O que valeu a pena foi nossa cena não ter pressa pra passar..."


Se conselhos fossem bons, e eu pudesse te dar um, por mais clichê que ele seja, seria o de aproveitar ao máximo cada via que a felicidade te oferece. O tempo vai passando, e como em uma tv mal sintonizada que as vezes falha quebrando o colorido e mostrando o preto e branco, a vida vai exibindo outros lados...
Quantas vezes não escutamos que tudo pode passar, mas as amizades são eternas? Posso quebrar o colorido?
Pois é, não são.
As coisas mudam, passam, as pessoas então...
É claro que o objetivo é mesmo este, a eternidade, sempre a tal da eternidade, mas assim como os amores, “eternos enquanto duram”, assim são as amizades, são as fases, é a vida. O eterno é o que te impulsiona a fazer tudo valer a pena, é no eterno que encontramos mais motivos pra fazer com que haja um amanhã, com aquela felicidade, com aqueles momentos, com AQUELAS pessoas... Só devemos ter cuidado, para não transformar o eterno em sinônimo de depois, porque o fim de uma fase pode trazer tristeza, saudade, mas pior seria, se essas palavras estivessem acompanhadas do arrependimento.
Valeu! Valeu cada minuto, cada role furado, cada esfiha com vinho, cada risada, cada choro, cada “episódio”, cada briga, até a última onde tudo acabou valeu. Foi uma fase maravilhosa, uma união que eu jamais pensei encontrar em um conjunto tão grande de pessoas, é uma ferida que parece nunca fechar, mas, por outro lado, é um alívio indescritível de ter feito tudo, exatamente TUDO valer a pena. Com vocês, com cada um de vocês, particular e grupalmente vivi histórias que serão contadas pros meus netos, que estarão eternamente comigo se a minha memória continuar tão boa quanto é, e eu não me arrependo de nada, nem do que poderíamos ter vivido, muito menos do que vivemos.
Sei que alguns continuam firmes e fortes em meu caminho, e farei de tudo para que sempre estejam, mas, afinal, o que é o “para sempre” se não sobra de conseqüências de nossos atos, e de atos alheios? Quase tudo foge do nosso controle, então, o que resta além de fazer o agora mais intenso do que o depois?
Apesar de o coletivo não mais se repetir, e de algumas particularidades estarem distantes, cada um tem para o agora um pedaço de mim, e pode ou não levar a certeza de que quero todos bem, e felizes como sempre fomos, não quero o termo “Vítimas das consequências”, talvez “atores das consequências”, não é necessário apreender o que não faz mais sentido só pelo fato de aquilo durante muito tempo ter feito todo o sentido.
Foi como um sonho, lindo, forte, porém, finito, e não deixa de ser plausível só pelo fato de sua finitude.

segunda-feira, 12 de julho de 2010

E quando você encontra um amor pra chamar de seu?


Será que você pode chamar de seu? Será que você deve chamar de seu? Será que alguém de fato pode ser de alguém?
Quando estou em seus braços, sinto como se nada mais importasse, dane-se o tempo que demorei pra te encontrar, dane-se que vai chover, que vai dar sol, dane-se! O que mais importa é cada parte do teu abraço que compartilhas comigo, cada gesto seu dizendo de diversas formas me amar, e como eu amo, como esse amor me invade...
É uma... coisa? Coisa, sei lá! É... inexplicável! Você me faz transitar entre as mais diversas e variadas sensações, em seus diferentes níveis... Do suave ao explosivo, do choro ao riso, da calma ao ciúme que parece até queimar, do medo de te perder a maior segurança do mundo de que uma vida não é o limite, do passado ao nosso FUTURO.
Eu quero sempre encontrar em teu olhar a segurança que perco quando estás longe, o medo que tenho de que seja bom demais como tem sido, a ansiedade de que algo tente recortar todos os laços que diariamente construímos até que chegássemos onde estamos... E a fita bem que pode ser infinita não é mesmo?
Como eu quero que seja infinita! Pensar em você, pensar em nós, implica em pensar e repensar uma vida inteira, é um amor tão grande, acredito que somos merecedores desse tempo inteiro. Temos que vivê-lo como se fosse até ontem, para que o infinito seja tecido suavemente sem que ele precise fugir de nós, e que caminhemos ao seu lado.
O que é o para sempre? Eu não sei, será que você sabe quando me diz que só quer se for pra sempre? O que eu sei, é que com você ao meu lado, eu o sinto cada vez mais próximo, o para sempre depois que nos conhecemos, me soa com uma familiaridade até então desconhecida.
Eu não sei o que é o amor, eu achava que sabia, mas hoje vi o quão idiota fui tentando entendê-lo! O que é o amor? Será que você sabe quando diz me amar? Será que você pode me explicar? Ou seus beijos, seus abraços, seus “bons dias”, “boas noites”, “Te amos” explicam? Ou será que não existe mesmo explicação?
Você me faz acordar todos os dias, não digo no levantar de cada manhã sonolenta, ou pela competição do “quem vai primeiro”, mas me faz acordar para mim mesma quando me perco, acorda meu coração quando penso que ele bate mais lentamente, acorda minha boca quando encontra meus lábios, acorda meu corpo quando dele se aproxima... Você me desperta, me inspira, me dá mais vida!
Não vou dizer que minha vida é você, que sem você eu não vivo, isso seria uma grande mentira! Mas, com certeza, minha vida não seria tão viva sem você, não seria tão linda sem você, pois você sabe como ninguém me fazer sentir o que cada sentimento bom pode alcançar, o que a VIDA pode alcançar e mais, nos alcançar.
E mesmo que não seja oportuno, o amor implica em um certo egoísmo, eu quero SIM, te chamar de meu, meu sorriso de cada dia, meu amigo, meu amor, meu namorado, meu futuro esposo, meu menino meu Homem,... Meu, meu...
Meu Wenis!

Sem saber explicar, mas aprendendo cada dia a sentir do fundo da minha alma, eu amo você!