segunda-feira, 10 de dezembro de 2007

_ Horas... Exatidão ou desculpas? _

Tem dias que as horas simplesmente recusam-se a passar, e não importa o que você faça, que pra você elas continuarão não passando!Ai você pega um livro, liga o som, caça um número da agenda telefônica, ou até apela para a televisão, mas não demora muito para perceber a inutilidade de tais tentativas.Ai começam as questões, por que isso? Aquilo por quê? O porquê disso? Porque sim, porque não! Quando perguntas deviam ser constantes e não sobras de nulas tarefas.Ai você olha na janela, vê um mundão lá fora e parece não se encaixar a ele!Vê pessoas felizes e indaga atribuindo dúvidas à felicidade.Se lembra de uma história, de duas ou três, mais cria um circulo, fazendo com que todos os seus pensamentos caiam em um mesmo lugar. As pessoas te olham, e perguntam o porquê de você insistir em reticências aonde um ponto final cairia muito melhor. Pode não parecer, mas elas têm o poder de ocupar a sua mente com perguntas e respostas nada congruentes baseadas em uma visão limitada de tempo e espaço.E você olha no relógio... E vê a mesma hora, os mesmos erros, as mesmas esperas, as mesmas pessoas... E nenhuma escolha!Não seria melhor quebrar de uma vez esse tempo que insiste em te escravizar?Mas o que fazer quando nada parece ter um fim?Como saber se um ponto final está correto quando a gramática perde as regras?Como deixar o passado em um outro capítulo para escrever o capítulo do presente?Como acreditar em respostas certas sendo a mente humana tão inconstante?Como tornar provável o fim de uma história construída exatamente pelo antônimo da precisão?Como esquecer um fato se o inconsciente logo manifesta o não fim do mesmo?Como entender o fim de um não começo?Se o tempo cura tudo, se nenhum erro é desperdício, se o início deixa de ser início então... Aonde se encontra o fim?Alguém já chegou até ele?Aonde é que ele termina?[...]

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