quarta-feira, 12 de agosto de 2009

"Não existe alegria eterna, assim como não existe dor eterna."


Viver de nostalgia impede e subestima certas fases que poderiam ser tão boas ou melhores do que as que passaram. Infelizmente, embora muitas vezes tenha pensado o contrário, eu nunca gostei muito de mudar o que era bom. Se era bom, pra que mudar?
O que eu tenho que aprender, é a aceitar que certas coisas passam, certas fases, certas épocas, certas pessoas, certos lugares, certos valores... Passam, simplesmente passam! Assim como aqueles momentos chatos que parecem inacabáveis passam, os momentos bons que imploramos para não terem fim passam da mesma forma!
O problema é que quando uma fase é muito boa, quando as pessoas constituem histórias que serão levadas pra sempre, quando um elo muito forte é criado e tudo isso junta-se a melhor fase da sua vida o desprendimento torna-se muito mais complicado.
Outra coisa difícil de passar, é a imagem que construímos das pessoas que amamos...

O ano de 2008 certamente foi um ano inesquecível, as pessoas que fizeram parte dele também, as histórias, as conquistas, as vitórias, as decepções... Tudo foi de uma intensidade inenarrável!
Mas acontece que assim como o ano se foi, muitas coisas com ele foram também, inclusive o que eu não queria que fosse... O que restou foram opções:
Ou viver de nostalgia prendendo o que uma hora vai ter que passar, ou deixar com que o que tiver que passar passe de uma vez, pra construir “O 2009” sem comparações a anos anteriores ou presunções a anos futuros.

Viver intensamente de presente, nem lamentações do que foi, ou demasiadas expectativas do que será...

2 comentários:

Mayara disse...

Eu adorei esse texto!
Você cada dia, escreve melhor (:
:*

Pri*(sala) disse...

Jú!q delícia de texto...
É até nostalgico pensar em como é característico do ser humano tentar controlar o que é tão fluído e inconstante...Não pude deixar de pensar nos velhos jargões "se não houvesse tristeza não haveria alegria" "a distância faz a saudade"...mas tudo isso é tão pequeno frente a VIVER uma transição...a sentir oq ja se foi e fechar os olhos para oq esta aí, tudo isso nos torna um vórtice de emoções.Felizes (ou não) são os que conseguem se desprender das coisas, do tempo, das convenções sociais, do que foi e do que é, pois estes talvez experimentem a verdadeira liberdade...a vida em sua essência...que é tudo e nada, pois ao mesmo tempo q faz todo sentido é um grão de areia no mistério do universo não valendo coisa alguma.



(huumm..adorei aki...rs)