Sei lá...
Repentinamente a ficha começa a cair...
E você percebe que suas atitudes derivadas em méritos ou perdas, nem sempre estão entrelaçadas a alguém.
Começa a analisar o mundo de uma outra maneira, e a prestar atenção nas coisas mais simples que envolvem as circunstâncias mais perplexas...
Aprende a dar extremo valor ao que se tem, para depois analisar o que se pode ter!
Passa a amar diariamente as pessoas... E se depara a um grande desafio: O de amar hoje!
Começa a aceitar as diferenças, e mais que isso, entende que sem contradições o mundo seria um imenso espaço vago geograficamente localizado!
Aprende a escutar o coração, e a se libertar dele...
A usar a razão sem ser escrava dela... Entende que em certos momentos ela não só é necessária, como essencial.
Passa a sentir o que grita dentro de você, passa a absorver o que passa subliminarmente, a captar palavras não ditas, examinar olhares sem miradas!
Percebe a aleatoriedade da vida, e sente vontade de confiscar cada segundo!
Aprende a aplicar o conhecido sabiamente...
Aprende a ser flexível e entende que uma opinião revestida de dogmas nem sempre é a correta!
Passa a ver a pratica de muitas teorias pré-conceituadas!
Abre mão de muitas coisas que parecem perpétuas...
Entende que somos aptos ao meio, e que por maior que seja o temor de uma mudança, o tempo encarrega-se de adaptá-la.
Você entende, aprende, percebe, sente... Mas se da conta que está em uma eterna e insaciável busca!
E esse é o maior e mais fascinante dos enigmas...
Porque quem procura, acha, e eu não quero tão cedo achar o fim desses tantos caminhos que ainda trilharei, desses tantos sentimentos que ainda encontrarei, e dessa vida, bela, viva, e inconstante que me aguarda.
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Um comentário:
eu amo esse texto.
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